A cultivar de feijão BRSMG Madrepérola destaca-se principalmente pela qualidade dos grãos, que mantêm a coloração clara por maior período de tempo em relação às cultivares de grãos tipo carioca existentes no mercado. Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras, como Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Universidade Federal de Lavras, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Uberlândia e Coopertinga. As plantas da cultivar BRSMG Madrepérola são de porte prostrado, hábito de crescimento indeterminado, tipo III, com baixa tolerância ao acamamento. A cultivar apresenta ciclo mais curto que o da cultivar Pérola e semelhante ao da cultivar BRSMG Talismã, que foram as cultivares utilizadas como testemunhas. Na safra do inverno o ciclo, da emergência à maturação fisiológica, se completa em torno de 88 dias e nas safras das águas e seca, aproximadamente aos 83 dias, podem ser consideradas como semi-precoce. Além do mais, apresenta alto potencial produtivo e bom nível de resistência às principais doenças que ocorrem na região. Apresenta resistência ao vírus do mosaico comum e a várias raças de antracnose.